A reeleição de Bolsonaro e sua aprovação

 POR DETRÁS DAS CORTINAS

No meio da pandemia do Coronavírus, sendo massacrado diuturnamente pela imprensa e oposição, que na maioria das vezes são a mesma coisa, Bolsonaro continua crescendo. Isso fica inquestionável ao vermos a pesquisa divulgada esta semana, realizada pelo “Poder 360” sobre a reeleição de Bolsonaro e sua aprovação. A aprovação do Presidente atingiu 45%, crescendo 5% desde a última consulta. Nas intenções de voto para 2022, ele tem 38%, contra 14% do segundo colocado, Fernando Haddad, e 10% de Sérgio Moro. Outra pesquisa, do Paraná Pesquisas, mostra que é justamente no Nordeste, historicamente o maior reduto da esquerda, a fonte do maior aumento da sua popularidade, com uma alta de quase 10%.

A aceitação da reeleição de Bolsonaro

Essa aceitação, obviamente, está fazendo com que a esquerda aumente sua movimentação nos bastidores. Têm ciência que, no atual cenário, a próxima eleição, para eles, já está perdida. Se somarmos as intenções de voto em Haddad (PT), 14%, Ciro (PDT), 6%, e Dino (PCdoB), 3%, Bolsonaro ainda mantém 15 pontos de vantagem. E a superioridade se confirma no segundo turno, onde vence em todos os cenários. Por outro lado, no Supremo Tribunal Federal a manipulação política já começou. Com críticas a Moro, os votos de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski venceram o do relator, Edson Fachin, e decidiram pela retirada da delação de Antônio Palocci em um dos processos contra Lula. Neste processo, é acusado de receber propina na forma de um terreno em São Bernardo do Campo, sede do Instituto Lula, da Construtora Odebrecht. A decisão, que aponta parcialidade de Moro e o acusa de utilizar do caso para interferir no resultado das eleições, mesmo com o réu não sendo candidato, é uma vitória para o PT. O PT usa exatamente este argumento em outro processo que aguarda julgamento na Suprema Corte, pedindo a suspeição do ex-juiz no caso do Triplex. Segundo a própria Gleisi Hoffmann, presidente do PT, o resultado deixa o partido mais próximo de ter Lula como candidato em 2022. Fernando Haddad também comemorou o fato, que foi divulgado efusivamente pela jornalista Thaís Oyama, uma das maiores militantes petistas dentro da grande imprensa. Tudo isso se torna ainda mais preocupante quando o próprio Luiz Fux, o próximo presidente do STF, admite que a Corte só não pautará assuntos como liberação do aborto e das drogas por causa do “Bolsonarismo”. Assim se revela o alinhamento do Supremo com a agenda progressista global.

Fortalecimento da Direita

Em suma, a direita não está se dividindo, mas se definindo e se separando daqueles que eram simplesmente anti-petistas. Assim, ao serem postas na prática, as ideias conservadoras revelam o quão distantes são das ideologias neo liberais, defendidas por João Dória e FHC, por exemplo, com ampla aceitação do povo brasileiro. Antes da metade do mandato e conduzindo o país em meio a uma das maiores crises da história, a popularidade de Bolsonaro só cresce. Mesmo sem o apoio da mídia, que noticia os sucessos do governo em notinhas de rodapé e simplesmente ignora fatos gravíssimos da oposição. Ou seja, com mais de dois anos pela frente, especialmente se encontrar um aliado no próximo presidente da Câmara, que lhe possibilite aprovar com celeridade os projetos urgentes na retomada econômica do pós pandemia, a reeleição é praticamente fato certo.

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