Escola sem partido: doutrinação ideológica nas escolas

VEXAME DIPLOMADO.

Nessa semana, a educação brasileira sofreu uma derrota no STF. Os ministros votaram pela exclusão definitiva do programa “Escola Livre”, do estado de Alagoas, que já estava suspenso desde 2017, por liminar de Luís Roberto Barroso. Nossas escolas estão sendo reduzidas a meras fábricas de militantes, ou seja, doutrinação ideológica. Os números vergonhosos do Brasil, no PISA, comprovam isso. Nossos alunos não sabem o básico de matemática, português ou ciências. Alguns professores, que nem são dignos de serem considerados como tal, usam do público cativo dos alunos, em sala de aula, somente para disseminação ideológica e proselitismo político. Em suma, o projeto alagoano, baseado no projeto Escola Sem Partido, visava sanar esta deficiência, retornando a escola à sua função primordial: ENSINAR! Estabelecimentos de ensino não podem e não devem fazer militância partidária. Não é a sua função social. Educação moral e política são de responsabilidade das famílias, cada qual com suas particularidades. Ou seja, os professores não têm o direito de doutrinar nossos filhos de acordo com suas opiniões. A Constituição Federal, em seu Artigo 206, bem como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu Artigo 3º, preveem que o ensino deve ser baseado no pluralismo de ideias e concepções pedagógicas. No mesmo Artigo, a Carta Magna ainda estabelece a gestão democrática do Ensino Público. Na realidade, porém, nada disso acontece.

STF e a Escola sem partido

Os Ministros do Supremo Tribunal Federal, que deveriam ser os “Guardiões da Constituição”, através da decisão contra o projeto alagoano, garantiram que os doutrinadores permanecessem na inconstitucionalidade; ignorando a pluralidade e a democracia dentro das salas de aula. O problema, aliás, vai além. Tais “professores”, indignos de exercer tão honrada profissão, lesam os cofres públicos. Recebem, afinal, para lecionar uma determinada matéria e, em vez disso, usam de suas aulas para formar correligionários. Faz-se urgente a reformulação completa do ensino brasileiro. Os moldes atuais, como amplamente comprovado pelas avaliações internacionais, são absolutamente ineficazes. Ou seja, o foco principal deve ser no ensino fundamental; na preparação básica, desde o início. Caso contrário, todo e qualquer investimento em ensino superior será dinheiro desperdiçado. Assim, o modelo de escolas cívico-militares, incentivado pelo Governo Federal, já nos mostrou o quanto os resultados são vistos rapidamente, quando o ensino é levado a sério. Não por acaso, em pouquíssimo tempo, os colégios convertidos para este modelo tornam-se referências, com fila de espera para matrícula. Um dos seus principais segredos para o sucesso é ministrar as matérias como se deve, sem doutrinação, sem partidarismo.

Atual educação doutrinadora

Os reflexos da educação militante, a mais comum em todo o país, podem ser vistos nas Universidades Federais, outrora sinônimos de excelência de ensino, que despencam nos rankings internacionais, ano após ano, e têm baixíssima produção de pesquisa científica relevante. Mais de 70% das teses desenvolvidas na área de Ciências Humanas, por exemplo, se resumem a gênero e sexualidade. Nada além de politicagem ideológica, sustentada com dinheiro público. Todavia, a Suprema Corte Brasileira, declarada e descaradamente, mostrou-se cúmplice dos maiores inimigos da educação: Os doutrinadores diplomados, que não se importam em preparar nossos jovens, como são pagos para fazer. São militantes profissionais, estrategicamente posicionados, com a única função de criar uma geração de alienados. Uma crueldade para com o futuro do Brasil.

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