O café, símbolo do dia a dia do brasileiro, está se tornando um luxo. Em 2024, o preço do café torrado e moído saltou 50,3%, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O custo médio do produto chegou a R$ 56,07 por kg, enquanto a inflação dos alimentos continua pressionando o bolso das famílias.
Embora o governo Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometam controle da inflação, o aumento dos preços não dá trégua. A previsão para os próximos meses é ainda pior: a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) estima que o preço do café deve subir mais 25% até março de 2025, tornando o cenário econômico cada vez mais insustentável.
Além das questões climáticas que afetam a produção, a política econômica adotada pelo governo federal tem agravado a situação, com aumentos sucessivos nos custos de produção e a falta de medidas concretas para aliviar o impacto direto sobre o consumidor.
Crise climática e falta de apoio ao produtor rural: Enquanto países vizinhos estão investindo pesado na modernização agrícola e no apoio aos seus produtores, o Brasil enfrenta uma política de abandono do setor produtivo. Os agricultores vêm sofrendo com a falta de incentivos e suporte técnico, agravando os efeitos do calor extremo, geadas e longos períodos de seca.
Custos de produção nas alturas: De acordo com a Abic, o custo da produção de café subiu 116,7% entre 2023 e 2024, mas até agora o governo não apresentou nenhuma proposta eficaz para evitar que o impacto chegue ao consumidor final.
“O preço do café vai continuar subindo porque a indústria não tem mais como absorver esse aumento sozinha”, afirmou Pavel Cardoso, presidente da Abic.
O Deputado Capitão Augusto criticou duramente a falta de planejamento econômico e o descaso do governo com o aumento do custo de vida:
"O brasileiro está pagando caro pela incompetência do governo Lula e pela política econômica desastrosa de Fernando Haddad. A alta no preço do café é mais um exemplo de como o governo atual está completamente desconectado das necessidades da população."
Segundo Capitão Augusto, é urgente que medidas sejam tomadas para conter a inflação e proteger o poder de compra das famílias brasileiras:
"Não podemos assistir passivamente enquanto o custo de produtos essenciais dispara. É preciso responsabilidade e ação imediata para garantir que o povo não continue pagando por erros de gestão."
Especialistas acreditam que a recuperação das lavouras pode estabilizar o preço apenas no segundo semestre de 2025, mas isso depende de condições climáticas favoráveis e, principalmente, de políticas públicas que garantam apoio efetivo ao setor agrícola e medidas econômicas mais coerentes e transparentes.
O deputado reafirma seu compromisso em acompanhar o tema e cobrar respostas do governo federal para evitar que o custo de vida continue subindo sem controle.
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