A recente viagem da primeira-dama, Janja, para representar o Brasil em uma reunião do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), em Roma, gerou forte repercussão. Segundo informações divulgadas, R$ 24 mil foram pagos em diárias para quatro assessores que acompanharam Janja, além de outros custos não detalhados pela Presidência da República.
A equipe de Janja não respondeu aos questionamentos da imprensa sobre as despesas totais da viagem, que incluem passagens e hospedagem. O governo afirmou apenas que Janja foi convidada pelo chefe do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, e que, sem essa designação, ela não poderia representar oficialmente o governo.
Críticas e cobrança por transparência
O deputado federal Capitão Augusto (PL-SP) não poupou críticas aos gastos. Segundo ele, o valor pago em diárias é um claro desrespeito ao dinheiro público, especialmente em um momento em que o Brasil enfrenta desafios econômicos, e muitos brasileiros mal conseguem garantir o básico para suas famílias.
“O que falta a esse governo é prioridade! O povo brasileiro precisa de investimentos em saúde, segurança e educação, e não de despesas absurdas como essa”, afirmou Capitão Augusto.
Prioridade no uso dos recursos públicos
O deputado destacou que continuará cobrando explicações e transparência nos gastos governamentais, reforçando a importância de o governo priorizar as verdadeiras necessidades da população.
“Viagens de representação podem ser importantes, mas nunca à custa de exageros e desperdícios com o dinheiro público”, completou o parlamentar.
Viagem cercada de dúvidas
De acordo com a publicação oficial, as diárias foram pagas a Claudio Adão Souza, Taynára Cunha, Edson Pinto e Julia Silva, todos servidores lotados na Presidência da República. Cada um recebeu R$ 6 mil, equivalentes a 2,5 diárias internacionais. O governo autorizou ainda o afastamento desses assessores durante o período de 9 a 14 de fevereiro.
Mesmo questionada, a Presidência não esclareceu se os gastos incluíram passagens aéreas e hospedagem, aumentando ainda mais as dúvidas sobre a real dimensão dos recursos utilizados.
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