Lula quer ser candidato em 2022

O DISCURSO DE UM CONDENADO

Lula, deliberadamente, começou a falar como candidato. No seu pronunciamento “online”, que durou mais de 20 minutos, usou o 7 de setembro para iniciar, antecipadamente, a corrida presidencial para 2022.

Como não poderia deixar de ser, como é típico do personagem em questão, o discurso foi uma mistura asquerosa de demagogia e hipocrisia. O homem que criou os “campeões nacionais”, financiando bilionários de fachada, como Eike Batista e Joesley Batista, criticou “as elites”. Se vendeu para grandes empreiteiras, usando a máquina pública para favorecer um grupo extremamente restrito e privilegiado, falou sobre um “governo do povo trabalhador”. Expatriou bilhões, financiando obras em ditaduras “amigas”, e quis criar “nações indígenas”, independentes do Brasil, criticou a “perda da soberania nacional”. Foi o homem que entregou a Amazônia às ONGs internacionais, que só serviam de fachada para a exploração das nossas riquezas, denunciou uma “crise ambiental”.

Para atacar o governo eleito, vale tudo. Chorou até a falta de Mandetta, que votou pelo impeachment de Dilma, em 2016, mas que, segundo Lula, era um “médico qualificado ocupando o Ministério da Saúde”. Usou o gancho, inclusive, para criticar a nomeação dos militares, que liberaram o remédio para a população e incentivaram os doentes a buscar tratamento o mais rápido possível; o oposto do que era aconselhado pelo ex-ministro.

Vale lembrar que os elogios não foram gratuitos. O partido de Lula, afinal, após a demissão de Mandetta, tentou judicializar a proibição do remédio. Ao contrário do seu discurso de “preocupação com a crise sanitária”, o ex-presidente e seus aliados tentaram, de todo jeito, criar o pior cenário possível, inclusive causando mortes, para sabotar a governabilidade de Bolsonaro.

Lula como candidato em 2022

No entanto, Lula não se posta como candidato por acaso. O pronunciamento do petista, bandido condenado, escancarou o que qualquer observador mais atento já desconfiava: Ele conta com a cumplicidade do STF. As recentes manobras dos Ministros, questionando a credibilidade de Sérgio Moro e invalidando partes de seu trabalho como juiz, têm um objetivo definido.

Este STF, inclusive, também no intento de sabotar a governabilidade, age contra a soberania nacional, “defendida” no pronunciamento do ex-presidente, ao cobrar explicações do governo sobre operações militares na Amazônia, que visam proteger o território e as riquezas nacionais, ou ao proibir as operações policiais no Rio de Janeiro, durante a pandemia, possibilitando a criação, nos morros cariocas, de um “Narco-Estado” paralelo.

Enquanto acontecia a “live”, a Rede Globo, outra inimiga declarada do Presidente em exercício, noticiava os parcos panelaços feitos por meia dúzia de fanáticos, durante o pronunciamento de Bolsonaro, tentando mostrar o governo como impopular e ignorando, para isso, o fato de que todas as pesquisas mostram a reeleição como certa, inclusive contra o pseudo-candidato petista, que precisará de muitas manobras jurídicas para estar nas urnas.

Lula, imprensa e STF, com suas intenções expostas no 7 de Setembro, agem com escárnio para com o povo brasileiro, desrespeitando a lei, a história e os fatos, numa tentativa de levar o poder para as mãos de uma organização criminosa, que instalou em nosso país o maior esquema de corrupção já visto em um regime democrático. Custe o que custar.

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