Menino que aguarda transplante de rim e é fã da PM ganha festa temática; veja vídeos: 'Primeiro sonho foi realizado'

Mãe fala que criança possui somente um rim e passa por hemodiálise 6 vezes por semana. Mesmo assim, mantém alegria no rosto e agora não quer tirar a farda "por nada" em MS.

Após a festa de aniversário "dos sonhos" para o filho, com a temática da Polícia Militar (PM), a preocupação da dona de casa Ana Luiza da Silva, de 29 anos, agora é outra: conseguir lavar a réplica da farda, que ele "não tira por nada". O evento ocorreu há 3 dias, em Aquidauana, na região do Pantanal e, desde então, a vestimenta o acompanha diariamente nas sessões de hemodiálise.

"A festa foi muito gostosa, os vizinhos nossos todos se organizaram desde o mês passado. O primeiro sonho dele foi realizado e agora estamos na expectativa de realizar o segundo sonho dele, que é o transplante do rim. Só que agora ele está curtindo a farda, não tirou ontem, nem hoje quando foi na sessão. Ele fala Força Armada, mas, na verdade de quem ele gosta quando passa por aqui é a Força Tática", afirmou ao G1 a mãe.

Segundo a dona de casa, todo ano, no mês de junho, a mãe viaja para São Paulo com o menino João Vitor. "Nós vamos até lá para priorizar ele na fila do transplante, já que ele possui somente o rim direito. Eu e meu marido temos outros quatro filhos e não temos condições de fazer festa, já é alto para nós o custo da viagem. Nunca sobrou dinheiro, então foi muito legal essa preparação dos vizinhos", comentou.

Uma das organizadoras é uma agende de saúde do bairro, que entrou em contato com os policiais. "Ela pediu para eles virem aqui e também fizeram a farda para ele. Hoje, depois da sessão, até uma enfermeira brincou: cuidado que essa farda vai sair andando. E ele fica super feliz, sai de lá sorrindo, brincando, sempre assim. Nós descobrimos a doença dele aos 2 anos e, no início, eram 3 sessões, depois 4 e agora ele faz de segunda a sábado", explicou a mãe.

O procedimento, no entanto, não é feito na cidade onde a família reside, mas, na capital sul-mato-grossense. "A rotina é bem puxada. Nós chegamos lá às 7 horas da manhã e saímos às 9h30. E agora tá mais complicado, porque ele só tira a farda para dormir e no outro dia cedo já pergunta. Estou negociando com ele para lavar no final de semana", brincou.

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