O partido da imprensa brasileira

ME ENGANA QUE EU GOSTO.

Desde quando Bolsonaro se tornou candidato, já ouvimos todos os tipos de falácias possíveis. A imprensa chegou ao cúmulo de ir até Eldorado, a cidade onde o Presidente cresceu, e descobrir a “bomba” que, na 6ª série, o garoto Jair, com seus 12 anos, xingava uma coleguinha de “gorda, baleia, saco de areia”. Nunca, na história deste país, a vida de um político foi tão devassada, revirada, examinada em cada detalhe. Se os governos anteriores tivessem sofrido um terço desta “fiscalização”, muitos bilhões de reais não teriam sido roubados dos cofres públicos. Este não é um “privilégio” somente do presidente. Cada Ministro, assessor ou parlamentar aliado passa pelo mesmo “pente fino” da mídia e da oposição; que são basicamente a mesma coisa, já que a imprensa brasileira, descaradamente, tem partido. Porém, com toda a investigação, não conseguem nada que sustente o tão sonhado pedido de impeachment. NENHUM crime é ou foi cometido pelo Presidente. Sendo assim, expõe os fatos de forma absolutamente tendenciosa e/ou mentirosa, em uma tosca tentativa de manipular a opinião pública.

Presidente com Covid-19

Após o anúncio de que Bolsonaro tinha sido contaminado pelo Covid-19, presenciamos um dos exemplos mais claros e patéticos desta manipulação. Aqueles que, há menos de dois meses, questionaram seu exame negativo e acusaram-no de estar mentindo para a população, agora questionaram seu exame positivo e acusaram-no de estar fingindo a doença para promover o uso da Hidroxicloroquina. Este remédio está sendo utilizado desde o começo da pandemia, por alguns hospitais particulares, com muitos relatos de sucesso. Até isso, aliás, a oposição teve a coragem de fazer: Politizar um remédio! Para eles, não importa que vidas estejam sendo perdidas. Desta forma, o único objetivo é atacar o governo e prolongar o isolamento social. Os milhões encontrados com o ex-secretário do RJ, além das inúmeras investigações sobre superfaturamento em todos os tipos de compras e contratos, de respiradores a cestas básicas, esclarecem o motivo do interesse.

Não existe nada concreto contra o governo

Sem nenhuma acusação real contra o Governo; sem nenhuma denúncia de corrupção, na esfera federal, nos últimos 19 meses, restam-lhes apenas as narrativas. Portanto, esta é a máscara que Bolsonaro tirou, há vários metros dos repórteres; são os números de óbitos, de um país continental, comparados aos de países europeus com menos de 1/10 do nosso tamanho; as acusações de ex-ministros traidores, obedecendo interesses próprios ou partidários; ou ainda frases soltas, discursos fora do contexto, noticias recheadas de inverdades. Apesar de erroneamente atribuída ao “Decálogo de Lenin”, a frase “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz” é a que norteia o compasso moral da oposição. Os que acusam o Presidente de produzir e disseminar “Fake News”, através de grupos de Whatsapp, são os que realmente produzem e publicam notícias falsas e narrativas distorcidas, diariamente, em jornais de circulação nacional. São os que acobertam o candidato derrotado, realmente condenado por esta prática, enquanto tentam imputá-la a Bolsonaro e seus apoiadores. Além disso, fazem tudo isso protegidos pela “liberdade de imprensa”, a mesma que querem negar, com a anuência do STF, a todos os jornalistas simpatizantes do governo. Assim, é imensamente difícil “filtrar” as notícias, em meio à correria do dia a dia. A mídia sabe disso. Já que os meios de comunicação estão completamente ocupados por militantes, como ensinou Antonio Gramsci, usam da credibilidade construída no passado, por profissionais de imprensa realmente sérios, para levar mentiras e desinformação ao povo. Há anos, Luís Fernando Veríssimo, grande cronista brasileiro, sentenciou que “às vezes, a única coisa verdadeira em um jornal é a data”. Essa frase nunca fez tanto sentido. Todavia, no presente, isso é a regra, não mais a exceção.

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