Paulo Guedes promete reduzir impostos sobre empresas e anima investidores

Paulo Guedes quer reduzir impostos sobre empresas e anima investidores

Redução da carga tributária é uma das metas do Governo Bolsonaro

Capitão Augusto Deputado Federal

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante fala no Fórum Econômico Mundial nesta terça-feira (22) — Foto: Alan Santos/Presidência da República

Depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que a redução da carga tributária é uma das metas de seu governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, animou ainda mais investidores presentes ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, ao dizer que uma das possibilidades é baixar a média de impostos das empresas de 34% para 15%.

Segundo investidores ouvidos pelo blog, o ministro sinalizou claramente que pretende reduzir a carga tributária sobre a produção e aumentar a de outros setores que não contribuem diretamente para o crescimento do país.

Durante reunião com executivos em Davos, Paulo Guedes destacou que a carga tributária sobre empresas no Brasil é bem maior do que a de outros países. Aí, para atrair investimentos produtivos para o país, o caminho seria o de reduzir o peso dos impostos sobre o setor produtivo.

Para isso, porém, o ministro destacou que será necessário adotar medidas compensatórias. Entre elas, passar a taxar a distribuição de dividendos e os juros sobre capital próprio. Ou seja, reduz a tributação sobre quem produz e aumenta a cobrada sobre renda e aplicações financeiras que hoje ou não pagam ou pagam poucos impostos.

A redução da carga tributária é também uma das promessas que Paulo Guedes está fazendo antes de promover a abertura da economia brasileira. Segundo ele, o Brasil, uma das economias ainda relativamente fechadas, precisa se abrir para a competição internacional. Antes, no entanto, ele reconhece que é preciso garantir condições de competitividade para as empresas brasileiras. E isso passa pela redução da carga tributária.

Uma redução mais forte dos impostos sobre o setor produtivo vai depender, contudo, do sucesso da equipe econômica em zerar o déficit público. Até lá, o governo poderá cortar tributos, mas sempre procurando formas de compensar esse movimento.

Fonte: G1

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