Deputada Dani Alonso e Deputado Capitão Augusto se posicionam contra a volta do imposto sindical

SÃO PAULO - Em meio às discussões acaloradas sobre a possível retomada do imposto sindical obrigatório, duas vozes se destacam no cenário político: a Deputada Estadual Dani Alonso e o Deputado Federal Capitão Augusto. Ambos, representantes de diferentes esferas do poder legislativo, unem-se em um coro contra a proposta que visa descontar até 1% do rendimento anual do trabalhador.

Dani Alonso, vice-líder do PL na Alesp , manifestou-se veementemente contra a medida. "Não podemos permitir que, em tempos de recuperação econômica, o trabalhador seja ainda mais onerado. A proposta é um retrocesso e carece de transparência", declarou a deputada em recente coletiva.

Por sua vez, o Deputado Federal Capitão Augusto, vice presidente nacional do PL, com sua trajetória marcada pela defesa da segurança pública e dos direitos civis, também se posicionou contra a volta do imposto. "É um atraso que não condiz com o momento que o Brasil vive. Precisamos avançar, e não regredir", afirmou o deputado.

Motivos apontados para o retrocesso:

  1. Oneração do Trabalhador: Em um momento de instabilidade econômica e com muitos ainda se recuperando dos impactos da pandemia, a proposta pode onerar ainda mais o bolso do trabalhador.

  2. Falta de Transparência: A maneira como a proposta foi apresentada e a falta de clareza sobre sua implementação geram desconfiança e questionamentos.

  3. Autonomia do Trabalhador: A obrigatoriedade do imposto retira do trabalhador a autonomia de decidir se deseja ou não contribuir para o sindicato.

  4. Histórico de Uso dos Recursos: Há questionamentos sobre como os recursos arrecadados anteriormente foram utilizados pelos sindicatos, reforçando a necessidade de maior transparência.

  5. Reforma Trabalhista: A extinção do imposto sindical em 2017, durante a Reforma Trabalhista, foi vista como um avanço. A tentativa de retomada pode desfazer esse progresso.

Ambos os parlamentares reforçam a necessidade de um debate mais amplo e inclusivo sobre o tema, envolvendo não apenas os políticos, mas também os principais interessados: os trabalhadores. A discussão promete se estender e ganhar ainda mais destaque nas próximas semanas.

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