DEPUTADO CAPITÃO AUGUSTO É UM DOS SUBSCRITORES DA CPI QUE INVESTIGARÁ OS ATOS TERRORISTAS DO MST

O Deputado Capitão Augusto (PL-SP) é um dos subscritores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará os atos terroristas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A criação da CPI foi aprovada na última quarta-feira (26) pela Câmara dos Deputados, e terá como objetivo principal investigar o aumento das invasões de terra neste ano por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra e outras organizações 

Capitão Augusto é um defensor da segurança pública e da ordem, tendo sido policial militar por mais de 30 anos. Ele tem defendido a criação de políticas públicas que garantam a proteção da população e o combate à criminalidade. Em sua página oficial no Twitter, o deputado afirmou que a criação da CPI é necessária para "acabar com a impunidade e a violência promovida pelo MST".

Segundo o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a CPI irá investigar quem financia as invasões e se há participação do Estado brasileiro nessas ações, que têm causado danos à cidade e insegurança no campo. Lupion ressalta que é preciso descobrir de onde vem o dinheiro e as orientações para que os movimentos ocorram de maneira sincronizada em todo o Brasil.

O requerimento de abertura da CPI do MST foi protocolado em março pelo deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), e obteve 172 assinaturas, ultrapassando o número mínimo exigido de 171. A comissão terá 27 titulares e 27 suplentes, e prazo de até 120 dias para realizar o inquérito.

As comissões parlamentares de inquérito têm poder de investigação semelhante às autoridades judiciais e podem convocar autoridades, requisitar documentos e quebrar sigilos pelo voto da maioria dos integrantes. No entanto, a CPI não processa nem julga e não pode determinar medidas cautelares, como prisões provisórias e indisponibilidade de bens. Também não pode expedir mandado de busca e apreensão em domicílios, apreender passaporte ou determinar colocação de escuta telefônica, pois essas medidas dependem de decisão judicial.

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